A demanda por procedimentos seguros, eficazes e não invasivos para melhorar a flacidez da pele vem aumentando continuamente. O ultrassom microfocado é uma tecnologia que já vem sendo utilizada há alguns anos por médicos para o rejuvenescimento e estímulo ao colágeno, com objetivo de melhorar a flacidez.
A tecnologia do ultrassom micro e macrofocado funciona através da emissão de ondas sonoras de alta frequência e baixa energia, focalizadas em camadas específicas da pele. Isso vai promover microzonas de coagulação térmica em diferentes profundidades. O objetivo é estimular a produção e remodelação do colágeno e elastina, resultando num efeito de melhora da textura, da qualidade e rejuvenescimento cutâneo. É um procedimento não invasivo, ou seja, não tem cânulas, nem agulhas e é realizado em consultório após um tempo de uso de anestésico tópico na área a ser tratada. Suas indicações incluem a melhora da flacidez leve da pele, rugas e linhas finas, papada, lifting dos olhos e da face, melhora do contorno facial, redução de flacidez corporal, entre outros.
Em 2022 algumas marcas de ultrassom micro e macrofocado ganharam um upgrade, uma nova geração de máquinas com novas ponteiras. A maior inovação foi o surgimento do modo MPT (micropulsado) com o qual é possível realizar disparos mais rápidos, com menos dor e com mais efetividade de tratamento. Novas ponteiras menores permitem o tratamento ao redor dos olhos com mais segurança.
Uma de suas vantagens é a capacidade de fornecer resultados sem a necessidade de cirurgia ou de tempo de recuperação prolongado. A maioria dos pacientes pode voltar às suas atividades diárias logo após o procedimento. Eventualmente pode ocorrer alguns efeitos colaterais temporários, como vermelhidão, inchaço leve ou sensibilidade na área tratada.
Os estudos sobre essa tecnologia revelam que quando bem indicado, há melhoras significativas da flacidez, especialmente do terço médio e inferior da face, que é uma das queixas mais frequentes após os 40 anos de idade. Por conta disso é importante começar a tratar de uma forma preventiva, ou seja, quando ainda não há muita flacidez. Os resultados são consequentes a penetração da energia em áreas mais profundas da pele, sem lesar a camada mais superficial denominada epiderme. Por essa razão, o paciente não tem “downtime”, ou seja, o procedimento não deixa lesões na pele, podendo ficar levemente avermelhada por algumas horas. É diferente dos bioestimuladores injetáveis, pois estes promovem endurecimento da pele. Na prática, um complementa o outro, pois os bioestimuladores não podem ser usados ao redor dos olhos, testa e boca por exemplo, mas, o ultrassom microfocado tem ponteiras específicas para essas áreas e a soma dos dois tratamentos, traz melhor resultado global. Em mulheres na faixa de 30 anos a indicação é de uma sessão anual como medida preventiva. Já acima dos 40 anos, esse intervalo pode ser reduzido quando a tecnologia é feita de forma isolada, ou também uma vez por ano quando for associado ao bioestimulador e o grau de flacidez for leve. Não há “receita de bolo” pois pacientes da mesma idade podem ter perfis bem diferentes, sem contar no formato do rosto também.
As ponteiras macrofocadas são utilizadas em algumas áreas corporais com o objetivo de redução de gordura nos braços, joelhos, abdome; porém só é indicado se houver pequena quantidade de gordura.
As principais contra-indicações são: flacidez excessiva, infecção ou alergia local, grande quantidade de gordura e gestantes. Não existem estudos sobre seu uso durante o aleitamento. Os resultados podem demorar 3 a 4 meses para surgir e são duradouros, a depender principalmente da indicação e de como é a qualidade de pele e o grau de flacidez. É comum alguns pacientes acharem que não melhorou, mas, as fotografias mostram as melhorias assim como o teste de puxar a pele e soltar, mostram que a pele fica menos frouxa. Esse tratamento pode.
